Sobre cães e mascotes #48: Minnesota Vikings

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Voltei, aumigos! Depois de um tempinho descansando, correndo por aí e jogando bola com meus pais, voltei pra contar a história de mais uma mascote. Na verdade, algumas mascotes, pois esse time já teve 3 delas, todos parecidos, só que diferentes. Entendeu? Tudo bem, vou explicar. Vamos falar do Minnesota Vikings, um time com uma torcida bem fanática e mascotes que seguem bem esse espírito da equipe.

São fãs assim que formam o espírito guerreiro do Minnesota Vikings.
Fonte: Mark J. Rebilas / USA TODAY Sports

O primeiro mascote

Dia 11 de janeiro de 1970, Hub Meeds sem querer mudou sua vida de um jeito inimaginável. Ele e seu cunhado foram para New Orleans assistir ao Super Bowl IV, entre seu time de coração, o Minnesota Vikings, e o Kansas City Chiefs. Como bom torcedor, Meeds foi a caráter, com uma fantasia alugada de viking, uma espada velha que ele arrematou num leilão por 26 dólares e um escudo feito a partir de um trenó de madeira de criança.

Só que, ao chegarem no estádio, os seguranças deduziram que alguém vestido de viking so podia… fazer parte da delegação do Minnesota Vikings. Assim, abriram o portão que dava direto no campo, e Meeds e seu cunhado assistiram ao jogo todo bem ali, na lateral do gramado, sozinhos. Nem o seu ingresso ele precisou usar, já que entrou direto! O Minnesota Vikings perdeu, mas Meeds aproveitou a chance para falar com a diretoria sobre se juntar ao time e ajudar na atmosfera do jogo animando a torcida.

Pois é, amigos, foi exatamente assim que o Minnesota Vikings teve sua primeira mascote!

Meeds em sua fantasia tradicional.
Fonte: Lindsey Young / vikings.com

Meeds ficaria como mascote por 22 anos, até se aposentar ao fim da temporada de 1992. De início usando uma barba falsa, ele deixou a sua crescer e assumiu cada vez mais o personagem. Em 2013, no último jogo no Metrodome, a tradicional casa da equipe, Meeds foi convidado e voltou aos gramados uma última vez com sua fantasia de viking.

Ragnar, o segundo mascote

Após um ano “desmascotizado”, o Minnesota Vikings percebeu que precisava achar outra cara para animar os jogos. Então, em 1994, surgiu Joseph Juranitch, ou Ragnar, inspirado logicamente no famoso viking Ragnar Lodbrok, o mesmo daquela série que fez sucesso na HBO e na Netflix.

Pois bem, Ragnar the Viking inovou! Juranitch era um cara bastante, digamos, excêntrico. Antes mesmo de ser a mascote da equipe, ele bateu o recorde mundial de fazer a barba com um machado. Não foi uma lâmina de barbear, não foi uma tesoura, não foi uma faca… foi um machado! E seu recorde de 8:43 min dura até hoje, até porque não devem existir muitos outros malucos tentando bater. Nesse estilo doidão, ele passou a entrar em campo numa moto amarela e roxa e seu traje de viking, sendo sucesso imediato no time.

É difícil não gostar de um mascote desses, né?
Fonte: Charlie Neibergall / Associated Press

Infelizmente, em 2015, Ragnar decidiu que merecia ganhar mais e o Minnesota Vikings não concordou, encerrando a parceria. Os jogos não são os mesmos sem Meeds ou Ragnar, mas o time bem que tenta imitar e emplacar a sua nova mascote.

Viktor, a mascote atual

Seguindo a linha da maioria das mascotes, o Minnesota Vikings criou Viktor, um nome bem apropriado aliás. Uniformizado, com um capacete viking (na cor do capacete da equipe), cabelo e bigodão loiros, Viktor até faz um ótimo trabalho combinando o estilo de um guerreiro nórdico com o traje de um jogador de futebol americano.

Não é a mesma coisa que um doidão de moto, mas até que ficou legal a nova mascote do Minnesota Vikings.
Fonte: Official Viktor the Viking / YouTube

Por aqui, eu e meus aumigos do tailgate zone ainda sentimos falta do doidão da moto e até do viking original das filmagens, o Meeds, mas a gente reconhece que fizeram um bom trabalho criando Viktor também. Já vocês, queridos leitores, o que acham? Qual o seu viking preferido? Conta pra gente!

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